sexta-feira, 10 de julho de 2009

ENCONTRO DE FORMAÇÃO PARA ASSESSORES

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A Equipe Provincial JMV Fortaleza esteve reunida com seus Assessores, nos dias 26 a 28/06/2009, para um Encontro Formativo. Este foi facilitado por Dom. José Luís, Pe. Francisco José.CM e Ir. Lenice Sousa.FC e dentre outros textos debatemos o seguinte. Bons estudos!!!

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“ASSESSORIA JUVENIL, UM SERVIÇO DE AMOR.”

Referenciais...
1.O serviço do assessor é visto hoje nas Pastorais Juvenis como um ministério por que, assim como os outros serviços dentro da Igreja, também é um serviço de amor. Esse novo ministério, que de novo não tem nada, tem como representantes: João Batista, quando cede espaço para Jesus no ministério do Batismo e da Conversão (Jo. 3, 23 – 30); Jetro, sogro de Moisés, quando resolve apóia-lo na sua missão (Ex 18); e o próprio Jesus, na passagem dos discípulos de Emaús (Lc. 24, 13 – 35). Além de muitos outros exemplos que podemos encontrar na bíblia, que é uma grande fonte.

O/a Assessor/a é...
2.Para ser um bom assessor é necessário ter um projeto de vida equilibrado entre o pessoal e o coletivo. Deve ser alguém que já clareou o próprio projeto, sendo coerente com sua opção e testemunho de vida. Para que esse sonho se realize é preciso que tenhamo-lo como meta e projetar-nos em direção a ele. Com o Reno de Deus, que é nosso sonho coletivo, deve ser do mesmo jeito: é preciso cultivá-lo e seguir o mandamento maior, pois não basta que eu deseje o bem, mas, que eu faça o bem ao próximo. Deve-se também, ter um amor preferencial pelo jovem. Isso não quer dizer que deva ignorar os demais, mas, que sua atenção deve ser voltada em especial para esse público, para poder conhecê-los, amá-los e servi-los, já que não se ama quem não se conhece, não se serve a quem não se ama, e, não se conhece a aqueles que não damos atenção.

Condições para ser assessor...
3.O bom assessor deve servir aos jovens com sua experiência de vida, agindo de acordo com a pedagogia de Deus e não impondo ao jovem os seus diretos como bom cristão. E ele não se limita apenas à linha cristã, mas vai também à linha civil e social, mostrando o certo e o errado. Para isso, ele precisa estar inserido na realidade do jovem e olhar-lo com singularidade e ao mesmo tempo com pluralidade alem de assumir 03 condições indispensáveis:
- Gratuidade, já que não dá pra fazer dinheiro com movimento. O que na verdade acontece é que se gasta para isso. E o fazemos por acreditar que o jovem tem potencial para mudar a realidade;
- Doação, por que todo aquele que segue o propósito cristão, que segue o Cristo, se doa, e a exemplo dele, ama aquilo que faz;
- Compromisso com o Reino de Deus. Temos uma necessidade urgente de realizarmos a Obra, e a faremos através de nosso compromisso com os jovens.
Mas faltam pessoas com clareza para esse serviço. Inclusive padres. Quando se entra nesses barcos, é preciso se marginalizar com a tripulação e nem todos estão dispostos a fazê-lo.

Incentiva o Protagonismo...
4.Outro quesito importante é ter uma boa formação pessoal. Não se trata de SABER MAIS, mas de ter um carinho todo especial para com este ministério. Querendo ou não os jovens vão aos assessores em busca de respostas, esclarecimentos. Um bom assessor não vai dar essas respostas de mão beijada. Ele vai trabalhar com eles uma maneira de resolver esses problemas e encontrar as respostas, promovendo assim o PROTAGONISMO do JOVEM. Para isso é que serve essa boa formação, que deverá ser em todas as dimensões, bem organizada, especifica e progressista. Isso possibilita uma visão completa dos jovens e ajuda a não se perder. Além de facilitar na mediação de conflites e criar um dialogo consistente entre o jovem e a sociedade adulta. Essa é outra função do assessor: ser uma ponte entre os jovens e o resto do mundo. Ele deve ser o portador da “Boa Noticia” aos jovens, que são sedentas por novidades e para isso ele deve estar em constante reciclagem. Deve oferecer, sempre, aos jovens, novas reflexões.

Resumindo...
5.O assessor é um jovem, ou uma pessoa com espírito jovem, disposto a servir aos jovens com sua sabedoria e maturidade e não deixa-los desamparados. Deve despertar a maturidade e lideranças, ser como uma ponte desafiadora, além de acompanhar os jovens durante toda a caminhada, e saber lagar da mão do jovem na hora certa, sem esquecer de SEMPRE promover o protagonismo deles.
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