
Neste sentido, Maria é um grande exemplo para toda a juventude. Aceita, sim, a missão que Deus lhe dá. Mas não antes de poder entender melhor. Não assume aquilo que não entende. Não assume por assumir. Aceita convicta, certa do que pode vir a acontecer. Nós sabemos também que Maria era uma jovem humilde, que fora prometida em casamento a José. Eles eram um casal reconhecidamente pobre, tanto que Jesus nasceu numa estrebaria e duas rolinhas foram o sacrifício apresentado quando o levaram ao Templo.
No canto do Magnificat, Maria não trouxe somente as preocupações consigo, mas principalmente com os desvalidos, famintos e explorados. Deus não agia apenas no plano espiritual, não era distante ou preso ao Templo. É um Deus que quer uma nova relação entre as pessoas. Uma relação de justiça e misericórdia.
Na passagem das Bodas de Caná, Maria intercedeu pela família nascente junto a Jesus para que aquela festa não caísse em vergonha. E, na hora da perseguição aos seguidores de Jesus, Maria estava no Cenáculo junto aos apóstolos. Maria é aquela que não deixa desamparada quem precisa.
Em nossas comunidades, temos um especial carinho com Nossa Senhora. Ela é reconhecida e retratada pelos povos com as características locais. No Brasil é a negra Aparecida, para a América Latina é a Nossa Senhora de Guadalupe, com traços indígenas. Vi uma imagem de Nossa Senhora de Fátima que era uma típica portuguesa. E a Maria Auxiliadora vista em sonho por Dom Bosco era uma italiana bem grande.Santa Catarina nos apresenta a Virgem das Graças, derramando sobre seus filhos o amor de Deus. Em seu nome, muitas comunidades foram criadas e a mensagem de Jesus pode ser mais difundida. O povo se identifica com Maria e ela anima a caminhada do povo sofrido, rumo a libertação.
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